Em 1993, em uma aula prática do curso em Licenciatura em Educação Artística ocorrido na Universidade Federal da Paraíba – UFPB, presenciei um fato inesquecível.
Na data prevista,
os alunos apresentaram seus trabalhos, explicando cada passo do processo
criativo da obra, da mesma forma a técnica utilizada. Assim, cada aluno fazia
sua apresentação e sentavam para assistir a dos demais colegas.
De repente surgiu
um mau odor na sala de aula e os alunos que já haviam se apresentado, começaram
a sair. Neste momento a professora chama “tal” aluno e ele levanta e começa a
expor e explicar detalhes de seu trabalho. Vale ressaltar que era um belo
trabalho!
Ao mesmo tempo que
os poucos alunos se entreolhavam, uma sensação estranha se espalhou pelo
ambiente na sala: um trabalho bonito, atraente, mas acompanhado de um forte mau
odor, como se algo estivesse apodrecendo. O aluno ignorou e começou a falar do
processo de criação, embora demonstrava um grande incômodo que se intensificou
aos colegas. Ao término da apresentação a professora o questionou: “sua
apresentação foi ótima, mas porquê este mau cheiro? Ele respondeu: “professora,
meu trabalho além de ver a imagem, podemos sentir o cheiro!” E sorriu!
Moral da história
relatada pelo aluno: “Esqueci de secar o trabalho e coloquei em um saco fechado
até o dia da apresentação.”
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